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O Big Data é uma tecnologia que possibilita prever o comportamento dos consumidores de forma a influenciar as decisões dos negócios para conquistar melhores resultados através da análise inteligente de bancos de dados.
Muito se discute sobre essa ferramenta e suas funcionalidades no mundo dos negócios, e se você trabalha com tecnologia, o Big Data faz parte do seu cotidiano. Mas, na prática, como essa ferramenta funciona e qual a atuação dela nas soluções da Indústria 4.0? Continue a leitura para saber mais.
O Big Data permite analisar dados em busca de insights relevantes para o desempenho da sua empresa
Big Data é um termo que descreve o grande volume de dados que passa por uma empresa todos os dias. Esses dados podem ser analisados em busca de insights que levam a melhores decisões e movimentos estratégicos nos negócios.
Assim, o que importa não é a sua quantidade, mas o que a empresa faz com eles.
Hoje em dia um grande desafio enfrentado pelas empresas é justamente processar a quantidade crescente de conteúdos e mapear seu comportamento, tendências e oportunidades de negociação.
O Big Data vem para essas empresas como uma solução. A ferramenta, que é capaz de unir grandes volumes de dados e inteligência analítica, pode armazenar e trabalhar com muitos dados gerando insights certeiros para as empresas.
O conceito não é muito antigo, tendo sua origem nos anos 1960 e 1970, quando os primeiros bancos de dados foram construídos nos Estados Unidos.
Em 2001 a Gartner, empresa de consultoria americana que desenvolve tecnologias relacionadas a introspecção de clientes auxiliando na tomada de decisão, criou a definição para Big Data que é aceita até hoje:
“Big Data são ativos de informações de alto volume, alta velocidade e/ou alta variedade que exigem formas inovadoras e econômicas de processamento de informações que permitem uma visão aprimorada, tomada de decisões e automação de processos”.
Na prática, o a ferramenta começou a ser mais comum em 2005, quando os serviços online, como Facebook e Youtube, viram a quantidade de dados gerados e precisaram trabalhar com eles a seu favor.
O grande volume de dados a que se refere o Big Data pode ser relativo a qualquer montante de informações de uma empresa ou de um assunto específico, porque, o importante é que os dados desse aglomerado sejam acessíveis.
Não importa se são estruturados (planilhas, tabelas) ou não-estruturados (imagens, blocos de texto), nem por onde são gerados. Até porque dados diversos podem compor o Big Data, desde suas informações de controle de estoque até os dados de navegação do cliente no aplicativo do seu negócio, por exemplo.
Sejam números, nomes, histórico de acessos, mapas de utilização, dados geográficos, tudo pode ser organizado em um banco de dados.
Sim, mas há certa confusão sobre isso.
Quanto mais digitalizado for o negócio, mais dados ele terá à disposição no Big Data. Multiplicar esses dados é uma missão que depende da modernização da empresa e também dos seus produtos.
Uma empresa que fabrica bicicletas, por exemplo, não terá o mesmo volume de dados que uma empresa que desenvolve softwares.
No entanto, a empresa de bicicletas terá outras fontes de consulta, como o seu suporte, o controle de qualidade e pesquisas de satisfação com consumidores.
O volume de dados, portanto, vai depender das ferramentas que a empresa possui para fazer a coleta, o armazenamento e o processamento desses dados.
O Big Data tem capacidade para reformular modelos de negócio, produtos e estratégias de gestão. A ferramenta pode ser vista tanto como um recurso tecnológico, quanto um meio de avançar empresas em vantagem competitiva, visto que sua principal função é gerar valor para elas.
A funcionalidade proporciona que empresas organizem, leiam e interpretem dados qualificados sobre tudo que diz respeito ao seu processo ou ao seu produto/serviço.
Assim, o Big Data atua aprimorando as estratégias de gestão das empresas a partir da leitura de dados para auxiliar de forma assertiva nas questões de pontos críticos do seu negócio.
O impacto geral dos grandes bancos de dados vai desde uma falha que pode ser mapeada até a raiz do problema, até uma tendência futura que pode ser incorporada nos produtos. Assim, a tecnologia gera um retorno geral do RH ao chão de fábrica, podendo ser utilizado igualmente em todos os setores do mercado.
Antes de começar a utilizar os dados, é preciso entender como essa estrutura de informações funciona dentro de uma empresa. Em geral, há algumas etapas a serem seguidas, como:
Essas tarefas podem ser aplicadas em três principais itens: integrar, gerenciar e analisar os dados.
Uma estratégia de Big Data tem a finalidade de ajudar sua empresa a supervisionar e melhorar a maneira como se adquire, armazena, gerencia, compartilha e usa dados dentro e fora de sua organização.
Por isso, ao desenvolver uma estratégia, é importante considerar as metas e iniciativas de negócios e de tecnologias existentes e futuras. Isso exige que o tratamento do Big Data seja parte importante do planejamento estratégico da empresa.
Mas para que este planejamento funcione, é preciso conhecer as fontes de dados da empresa, que podem ser:
Os sistemas de computação modernos fornecem a velocidade, a potência e a flexibilidade necessárias para acessar rapidamente grandes quantidades e tipos de informações.
Mas, além disso, as empresas também precisam de métodos para integrar os dados, de forma a garantir a sua qualidade de análise.
Por isso os sistemas de gestão servem para fazer essa ponte entre setores, dispositivos e equipamentos, centralizando os dados do negócio.
O armazenamento depende das condições e objetivos da empresa. Uma tendência hoje são empresas que apostam nas soluções em nuvem por conta de sua escalabilidade e economia de recursos.
Com tecnologias potencializadoras em seus negócios, as organizações podem analisar os dados e determinar antecipadamente quais são relevantes antes de analisá-los.
A partir disso, a análise do Big Data é a forma como as empresas obtêm valor e percepções acerca dos dados que possuem e assim, cabe a elas tomar decisões inteligentes a partir dos insights desses dados.
Para se manterem competitivas, as empresas precisam aproveitar da melhor forma os recursos do Big Data e orientar-se através dos seus dados para decidir com base nas evidências apresentadas por eles.
Para demonstrar a importância das soluções de Big Data, separamos alguns de seus principais usos nas empresas. Confira!
Com o Big Data, as empresas conseguem coletar dados em tempo real dos maquinários utilizados na produção.
Dessa forma, possibilitando a detecção de possíveis falhas antes que ocorram, reduzindo o tempo de inatividade das máquinas e aumentando a eficiência da produção.
O Big Data permite analisar grandes volumes de dados e identificar padrões de produção e pontos de otimização.
Com base nessas informações, as empresas podem implementar melhorias em todo o processo de produção, aumentando a eficiência e reduzindo custos.
A análise de risco é uma ferramenta essencial para empresas que operam em setores com alto risco de acidentes, como a indústria química e petroquímica.
Com o Big Data, as empresas conseguem coletar informações sobre o comportamento das máquinas, níveis de poluição, temperatura e outros parâmetros que podem representar riscos aos trabalhadores e ao meio ambiente.
Com o uso de sensores e outras tecnologias, a indústria pode monitorar em tempo real a qualidade dos produtos produzidos.
Com o Big Data, essas informações podem ser coletadas e analisadas em tempo real, permitindo aos responsáveis pelo controle de qualidade tomar decisões rápidas em relação a produtos fora do padrão e reduzir o risco de retrabalho.
Com o Big Data, as empresas podem coletar informações sobre as preferências dos clientes e identificar tendências de consumo.
Essas informações podem ser usadas para personalizar a produção, atendendo melhor as necessidades do mercado e aumentando a satisfação do cliente.
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