Computação em Nuvem: impulsionando a Indústria 4.0
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Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2022), a matriz elétrica do Brasil é majoritariamente hidrelétrica, representando mais de 60% do total do suprimento de energia elétrica.
E de acordo com o último relatório publicado em 2022 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, 2022), devido ao aumento da variação e intensidade das chuvas, ocorrerão mudanças no ciclo hidrológico que podem afetar a disponibilidade e distribuição temporal da vazão nos rios, o que impacta diretamente a fonte de energia elétrica predominante no país.
Por isso, antecipar as previsões do efeito das mudanças climáticas nas vazões dos rios é fundamental para a estabilidade energética do país.
Pensando nisso, os pesquisadores da Enacom desenvolveram um estudo que propõe uma metodologia para mensurar o impacto das mudanças climáticas em ativos hidrelétricos. Continue lendo e saiba mais sobre a pesquisa.
Mais de 60% da matriz elétrica no Brasil vem de usinas hidrelétricas
Em um primeiro momento são consideradas a curva colina das unidades geradoras, as faixas operativas, as restrições operacionais e ambientais, entre outras, para a geração de um Gêmeo Digital da hidrelétrica.
Nesta etapa ocorre a validação do modelo digital da hidrelétrica com a utilização dos dados reais das operações passadas.
A terceira etapa consiste em realizar a modelagem climática do ativo para gerar cenários futuros hidrológicos que incluam a utilização de modelos de chuva/vazão e a correção de viés utilizando os dados históricos medidos.
Em um quarto momento, durante a geração dos cenários com todas as variáveis inseridas, é contemplada a geração de cenários com preços futuros da energia para o intervalo futuro de interesse.
Em sua última etapa, a solução utiliza um otimizador de geração de energia para maximizar o resultado financeiro do ativo nos cenários de preços considerados pela etapa anterior.
Durante a pesquisa, os especialistas da Enacom utilizaram 2 mil cenários de preço para mensurar a receita esperada e o risco associado, com a utilização da métrica CVaR (Conditional Value at Risk), e considerando uma usina com reservatório e outra a fio d’água.
O estudo ainda propôs métricas para mensurar a capacidade de cada ativo, medindo a relação da receita e o risco de cada usina em relação à potência instalada e a garantia física do empreendimento, de forma que a usina com reservatório apresentou melhor resultado.
O artigo sobre a metodologia desenvolvida pelo time de pesquisadores da Enacom foi submetido ao 30º Simpósio de Engenharia de Produção – SIMPEP, que ocorre em novembro de 2023. O estudo completo poderá ser conferido no site do evento após a sua realização.
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